domingo, 27 de julho de 2014

Livro "Iniciação a criação Uruçu"

Foi um dos primeiros que li, fala das fantásticas uruçu´s mas serve de referencia a todas as meliponas,  tem um capitulo de perguntas e respostas bem legal, modelos de caixas, formas de multiplicação no final tem o modelo detalhado de um meliponário.
Enfim é uma boa cartilha, para baixar é só clicar no "Link", boa leitura!!





sexta-feira, 25 de julho de 2014

Resgate


   A falta de arvores que sirva de abrigo para nossas asf é um mal crônico que nós mesmo estamos causando, principalmente nas cidades onde cada vez mais as arvores não são bem vindas, nós humanos estamos buscando cada dia com mais afinco nossa própria extinção, no desespero as abelhas procuram qualquer lugar que sirva como abrigo como caixa de correio, escapamento de veiculo, muros de concreto enfim qualquer local que tenha um "oco", mesmo que não seja o ideal elas por desespero nidificam em qualquer lugar.
    Não é a primeira vez que sou chamado para retirar abelhas de locais digamos inapropriados e que se la permanecesse traria risco a elas mesmo, pois a nós humanos elas só trazem benefícios, é a segunda vez que retiro jatai do mesmo local e resolvi registra com fotos este resgate.
    O local é um posto de gasolina que vende cerveja e refrigerantes, no local tem um grande estoque e no meio das latas de cerveja tinha uma jatai a uns três metros de altura, combinei com o pessoal que lá trabalha para que assim que a pia de latas chegasse ao nível das abelhas para eles me ligarem... segue fotos do resgate!!!!


Alto muto alto kkkkk

Túnel de entrada
Ninho bem isolado, mas com pouca reserva de alimento

Já acondicionado (caixa do meio)

Entrada na caixa de madeira

* SE ALGUÉM TIVER NOTICIA DE ALGUMA ABELHA SEM FERRÃO QUE ESTEJA EM RISCO NA CIDADE DE FRANCA-SP ,ENTRE EM CONTATO, QUE FAREI O RESGATE E DAREI UMA DESTINAÇÃO SEGURA PARA O ENXAME!!

domingo, 6 de julho de 2014

Técnica de manejo #3 Alimento externo

    Domingão despertador toca 6:30 hora, de levantar a casa inteira em silencio e adivinha qual a primeira tarefa do dia..... Cuidar das Beias Lógico kkkk
    Como não vivo das abelhas, trabalho e estudo de segunda a sexta quase não tenho tempo disponivel, mesmo assim faço questão quando chego da escola a noite pegar minha lanterna e ir no quintal dar uma olhada nas beias, ver se ta tudo bem... não gosto de alimentar a noite, mas as vezes sou obrigado por falta de tempo e minhas beias já se acostumaram com o lanchinho noturno. Como só tenho dois dias livres na semana, (as Vezes 1 1/2) gosto de acordar sedo para aproveitar pra fazer minhas coisas e poder relaxar (Dormir não é relaxar) e cuidar das beias é uma delas.

    Alimento minhas beias duas ou três vezes na semana dependendo do clima e estoque de alimento nas caixas, 1 X interno e a outra externamente. A alimentação externa graças ao vai e vem das abelhas e o frenesi por elas gerado passa a seguinte mensagem para a rainha - Aumenta a Postura que precisamos de mais abelhas Ta Bombando de alimento lá fora não podemos perder essa bocada !!!!

   A Rainha então acelera seu trabalho e as caixas ficam fortes com bastante postura e bastante abelhas, mesmo nesta época de inverno a caixa permanece em excelente estado, potes de alimento, boa movimentação, postura excelente para época...


   Para alimentação externa estou usando bebedouros de passarinho, são baratos reutilizáveis e a ocorrência de briga entre abelhas de especies diferentes ou caixas diferentes é quase nula, diferente dos outros alimentadores que experimentei. Outro ponto positivo é que a área com alimento é pequena não acontece afogamentos e o cheiro como é pouco não atrai as APIS.












quinta-feira, 12 de junho de 2014

Teoria das Nutrizes Por Klécio Souza

Teoria Das Nutrizes por Klécio Souza retirado de uma

 postagem feita pelo autor no Facebook.


    Há tempos verifico rainhas órfãs, pois recebo muitos enxames em tocos ficarem com os ninhos expostos por lenheiros, transitando por vários dias e perdendo todas as campeiras.  Eu observo por horas a fio tudo o que ocorre nos enxames; adoro fazer isso. Eu poderia ate dar nome a cada abelhinha.
    Percebi que a as nutrizes, ao nascerem, conseguem alimentar a rainha por 4 dias, mesmo sem haver pólen ou líquido larval na caixa.
    Passados os 4 dias, as nutrizes não mais alimentam a rainha, pois vão cuidar de outras tarefas. Nossas abelhas descendem da mesma abelha ancestral que há milhões de anos deu origem as abelhas de cada continente, quando os continentes ainda estavam juntos.

    Nas apis desenvolveu-se o ferrão e sua rainha é gerada e alimentada com geleia real ate o fim da vida. As abelhas sem ferrão são geradas por líquido larval, mas alimentadas com uma papa produzida pelas nutrizes, a qual não é armazenada em células reais.
Mesmo com o ferrão atrofiado nas nossas abelhas, a capacidade de produção de geleia real continuou, algo só visto no boca a boca ou beijo com a rainha.

    Quando se faz uma divisão, esta recebe um, dois ou três discos que vão dar origem a nutrizes.



 Abelha recém nascida
Foto: Meliponario Nativas Brasil

    Porém na maioria das vezes a postura da rainha nova não alcança o tempo para poder ser alimentada pelas suas próprias filhas. No primeiro período de fome ou má nutrição dela, falta
Células roídas

esse alimento que ela recebe das nutrizes, que deve ter alta concentração de nutrientes capazes de a manterem saudável, exalando seu feromônio que diz "eu estou aqui" (ou feromônio de dominação). Quando ela está desnutrida, ela não fica saudável, o que abaixa a sua produção de feromônio de dominação. As campeiras começam a não detectar a presença dela. Nesse caso, em uma colônia órfã (sem rainha) uma campeira, que normalmente vive 40 dias, pode viver até 80, pois ela pausa as atividades.
    Quando a rainha está com o feromônio de dominação baixo, as campeiras não forrageiam direito, fazendo a colônia perder a força. As operárias ficam desinteressadas nas atividades. Nessa altura começa a produção de discos pequenos; a rainha mal nutrida bota ovos mal nutridos, o que leva a larva a morrer depois que nasce, gerando células vazias e roídas.





Disco falhado
   Há outras teorias sobre castas e elites, bem como sobre operárias dominantes. Sugerem fornecer discos nascentes, a fim de diluírem o feromônio das intrusas, mas no caso não é isso que acontece, pois o que ocorre é uma explosão de nutrizes alimentando a rainha, ou seja, de desnutrida ela passa a ser nutrida, voltando a botar ovos férteis e saudáveis. Seu feromônio de dominação faz as operárias voltarem à atividade, e a colônia volta ao normal. Isto faz com que pareça haver a tal diluição do feromônio mencionado aqui.
    Se acaso é fornecido apenas um disquinho (há os que erroneamente economizam no fornecimento de material), há uma recuperação momentânea, mais o efeito curto faz voltar ao mesmo estado anterior, pois o pico de nutrizes cai de novo após 4 dias do nascimento das últimas nutrizes. Em cerca de 10 dias, a rainha ainda não terá filhas nascendo, comprometendo novamente o enxame.
Nas espécies que hibernam, as campeiras conseguem reverter a função da glândula, produzindo a papa larval.     Porém nas abelhas que não hibernam, isso não ocorre.
    Aliado a esse problema, ainda tem as possibilidades de princesa mal fecundada, talvez por ausência de machos maduros, podendo a rainha fecundar com um macho jovem que ainda não tem seus espermas maduros; estresse de região, o que se corrige facilmente; e problemas de temperatura e de intoxicação.
    O alimento da rainha é composto de ovos de campeiras - que produzem machos - e líquido gerado por abelhas nutrizes oferecido em sua "boca".
    Por isso é bom sempre ter 3 ou mais caixas compradas de pessoas idôneas, que vão fornecer enxames sadios com pelo menos 6 meses de vida, ou seja, com mais de 4 ciclos de postura sadia.




Autor: Klécio Souza


Nota: Recentemente tive a necessidade de aplicar esta técnica, doei discos para uma caixa com princesa fecundada que por falta de nutrizes não desenvolvia fisiogastria, foi um sucesso parabéns klécio pela gigantesca contribuição que vc fez a meliponicultura.



sábado, 7 de junho de 2014

Cientistas descobrem o que está matando as abelhas, e é mais grave do que se pensava

   Como já é sabido, a misteriosa mortandade de abelhas que polinizam US $ 30 bilhões em cultura só nos EUA dizimou a população de Apis mellifera na América do Norte, e apenas um inverno ruim poderá deixar os campos improdutíveis. Agora, um novo estudo identificou algumas das prováveis causas ​​da morte das abelhas, e os resultados bastante assustadores mostram que evitar o Armagedom das abelhas será muito mais difícil do que se pensava anteriormente.

10 milhões de colmeias, no valor de US $ 2 bilhões, morreram nos últimos seis anos nos EUA
As vendas de fungicidas cresceram mais de 30% e as vendas de inseticidas também cresceram significativamente no Brasil durante o primeiro trimestre de 2013. Divulgou a suíça Syngenta, uma das maiores empresas de agroquímicos e sementes do mundo. Crédito: Ben Margot/AP

    Os cientistas tinham dificuldade em encontrar o gatilho para a chamada Colony Collapse Disorder (CCD), (Desordem do Colapso das Colônias, em inglês), que dizimou cerca de 10 milhões de colmeias, no valor de US $ 2 bilhões, nos últimos seis anos. Os suspeitos incluem agrotóxicos, parasitas transmissores de doenças e má nutrição. Mas, em um estudo inédito publicado este mês na revista PLoS ONE, os cientistas da Universidade de Maryland e do Departamento de Agricultura dos EUA identificaram um caldeirão de pesticidas e fungicidas contaminando o pólen recolhido pelas abelhas para alimentarem suas colmeias. Os resultados abrem novos caminhos para sabermos porque um grande número de abelhas está morrendo e a causa específica da DCC, que mata a colmeia inteira simultaneamente.
     Quando os pesquisadores coletaram pólen de colmeias que fazem a polinização de cranberry, melancia e outras culturas, e alimentaram abelhas saudáveis, essas abelhas mostraram um declínio significativo na capacidade de resistir à infecção por um parasita chamado Nosema ceranae. O parasita tem sido relacionado a Desordem do Colapso das Colônias (DCC), embora os cientistas sejam cautelosos ao salientar que as conclusões não vinculam diretamente os pesticidas a DCC. O pólen foi contaminado, em média, por nove pesticidas e fungicidas diferentes, contudo os cientistas já descobriram 21 agrotóxicos em uma única amostra. Sendo oito deles associados ao maior risco de infecção pelo parasita.
     O mais preocupante, as abelhas que comem pólen contaminado com fungicidas tiveram três vezes mais chances de serem infectadas pelo parasita. Amplamente utilizados, pensávamos que os fungicidas fossem inofensivos para as abelhas, já que são concebidos para matar fungos, não insetos, em culturas como a de maçã.

   "Há evidências crescentes de que os fungicidas podem estar afetando as abelhas diretamente e eu acho que fica evidente a necessidade de reavaliarmos a forma como rotulamos esses produtos químicos agrícolas", disse Dennis vanEngelsdorp, autor principal do estudo.

   Os rótulos dos agrotóxicos alertam os agricultores para não pulverizarem quando existem abelhas polinizadoras na vizinhança, mas essas precauções não são aplicadas aos fungicidas.

   As populações de abelhas estão tão baixas que os EUA agora tem 60% das colônias sobreviventes do país apenas para polinizar uma cultura de amêndoas na Califórnia. E isso não é um problema apenas da costa oeste americana - a Califórnia fornece 80% das amêndoas do mundo, um mercado de US $ 4 bilhões.
   Nos últimos anos, uma classe de substâncias químicas chamadas neonicotinóides tem sido associada à morte de abelhas e em abril os órgãos reguladores proibiram o uso do inseticida por dois anos na Europa, onde as populações de abelhas também despencaram. Mas Dennis vanEngelsdorp, um cientista assistente de pesquisa na Universidade de Maryland, diz que o novo estudo mostra que a interação de vários agrotóxicos está afetando a saúde das abelhas.
   "A questão dos agrotóxicos em si é muito mais complexa do acreditávamos ser", diz ele. "É muito mais complicado do que apenas um produto, significando naturalmente que a solução não está em apenas proibir uma classe de produtos."
   O estudo descobriu outra complicação nos esforços para salvar as abelhas: as abelhas norte-americanas, que são descendentes de abelhas europeias, não trazem para casa o pólen das culturas nativas norte-americanas, mas coletam de ervas daninhas e flores silvestres próximas. O pólen dessas plantas, no entanto, também estava contaminado com pesticidas, mesmo não sendo alvo de pulverização.
   "Não está claro se os pesticidas estão se dispersando sobre essas plantas, mas precisamos ter um novo olhar sobre as práticas de pulverização agrícola", diz vanEngelsdorp.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Bio pesticida pode salvar abelhas

O veneno de uma das aranhas mais venenosas do mundo pode ajudar a salvar as abelhas melíferas (produtoras de mel) ao servir de base para um bio-pesticida capaz de eliminar pragas, mas poupar os insetos que são polinizadores poderosos, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira (3).
As populações de abelhas, tanto selvagens quanto criadas em cativeiro, estão em declínio na Europa, nas Américas e na Ásia por razões que os cientistas lutam para entender. Os pesticidas industriais são considerados os principais responsáveis.
No ano passado, cientistas alertaram que certos pesticidas usados para proteger cultivos ou colmeias podem confundir os circuitos cerebrais das abelhas, afetando sua memória e suas habilidades de navegação das quais dependem para encontrar comida. Esse efeito tem colocado colmeias inteiras em perigo.
Desde então, a União Europeia impôs uma proibição temporária a alguns desses produtos químicos.
Agora, uma equipe da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, descobriu que um bio-pesticida feito com uma toxina do veneno da aranha da família Hexathelidae, natural da Austrália, e uma proteína da planta galanto, não prejudica as abelhas.
"Fornecer doses agudas e crônicas [da toxina] às abelhas, para além dos níveis que experimentariam no campo, teve apenas um efeito suave na sobrevida das abelhas e nenhum efeito mensurável em seu aprendizado e memória", informou a universidade em um comunicado.
Nem as abelhas adultas, nem as larvas foram afetadas, reportou o estudo publicado na revista "Proceedings of the Royal Society B".
Anteriormente, o bio-pesticida não demonstrou ter efeitos nocivos aos humanos, apesar de ser altamente tóxico para uma série de pragas importantes.
As abelhas respondem por 80% da polinização de plantas feita por insetos. Sem elas, muitos cultivos deixariam de dar frutos ou precisariam ser polinizados manualmente. A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) informou que os polinizadores contribuem com pelo menos 70% dos grandes cultivos de alimentos humanos.
O valor econômico dos serviços de polinização foram estimados em US$ 208 bilhões em 2005. "Não haverá uma solução única", disse o co-autor do estudo, Angharad Gatehouse.
"O que precisamos é de uma estratégia de gestão integrada de pragas e pesticidas específicos aos insetos serão apenas uma parte disto", concluiu.
Fonte G1

domingo, 11 de maio de 2014

Como as abelhas enxergam a Flor



     Sigo a muito tempo um canal do You Tube, O manual do mundo, este canal através de uma linguagem fácil traz experimentos científicos fáceis, com materiais encontrados em casa despertando a curiosidade da molecada




    Um de seus videos, trouxe a experiencia da cor que as abelhas enxergam é uma experiencia fácil e muito legal.





quinta-feira, 8 de maio de 2014

Abelhas Do meliponario #2 "MANDAÇAIA (MQA)"

Mandaçaia



    É uma abelha popular entre criadores de abelhas sem ferrão(meliponicultores), por ser bastante dócil, adaptável a diversos ambientes e ter boa produtividade de mel e principalmente por ser de fácil manejo
    Seu nome vem do tupi (Manda = Vigia+ Sai= Bonito), Sua entrada é característica formada por barro com raias.
    Sua área de ocorrência são os estados de  Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.
    Existem duas subespécies de mandaçaia: M. quadrifasciata quadrifasciata, que possui quatro listras amarelas sobre o dorso negro e é mais comum nas regiões ao sul da área de ocorrência da espécie, e M. quadrifasciata anthidioides, mais comum ao norte e que também possui as quatro listras, só que interrompidas no meio, não interrompe a postura no inverno e é um pouco menor que sua irma esta é a variedade criada no Meliponario Três Colinas, ainda existe as mestiça que é uma mistura das duas sub especies.
Entrada característica



















  
  A caixa para criação tem medidas internas de 15x15 no minimo, pode ser criada uma ao lado da outra sem maiores problemas, não raro vemos abelhas de uma caixa entrando em outra na mais perfeita comunidade,quando é atacada por outras abelhas ela gruda em sua inimiga impedindo a intrusa de voar infelizmente após grudarem não é possível separa las, pode chegar a decepar parte de sua inimiga com suas fortes mandíbulas,.... não faz realeira, naturalmente nasce princesas virgens facilitando as multiplicações.
  Produz 1 a 2 litros de mel por ano em minha região (Ha relatos de até 4 litros por ano),tem  sabor suave, levemente acido, de consistência mais liquida que o mel de ápis, produz também o geoprópolis uma mistura de Barro, argila, e óleos naturais, existem vários estudos em andamento focados nas capacidades deste produto.



Vigia Bonito
   Sua multiplicação é relativamente simples, existe alguns métodos mais elaborados outros mais simples mas todos eles com o mesmo intuito, fazer com que o enxame "entenda" que esta sem rainha, desta forma aceitando/elegendo uma princesa recém fecundada como sua nova rainha.





Principais características
  • Facilmente encontrada em criadores
  • Manejo muito simples
  • Produz uma razoável quantidade de mel
  • Não necessita de realeira para multiplicação
  • Excelente polinizadora
  • Muito dócil
  • Entrada com raias de barro
  • População media
Princesa de Mandaçaia
Macho







Plantas visitadas por mandaçaias.

  • Cosmos
  • Ora-Pro-Nobes
  • Assa Peixe
  • Pitangueira
  • Goiabeira
  • Girasol
  • Mutre
  • Ipê de jardim

*É muito importante a alimentação pois muitos meliponarios estão na área urbana e há falta de florada, mesmo na primavera.



Mandaçaia colhendo pólen em flor de Assa Peixe
Mandaçaia coletando xarope de água com açúcar


Método de Multiplicação

    Abrimos uma colméia  forte que será a matriz 1, escolhendo um dia claro, com temperatura elevada e sem vento, durante  o  mês  de  setembro a  dezembro, e inicia-se a verificação do ninho. Retiramos  a  cera  que circunda  os  favos  de  cria, observamos os discos "nascentes" ou seja os mais velhos de cor clara onde as abelhas estejam nascendo.
    Retiramos de dois a três discos da caixa matriz 1, e colocamos em uma nova caixa colocamos um recipiente para alimento vedamos a caixa com fita crepe, colocamos plastico trasparente e um pedaço de EVA em cima pra dar um maior conforto térmico a nova caixa.
    Se o meliponicultor tiver mais de uma caixa ele muda de local uma de suas caixas e coloca a caixa filha no lugar, desta forma as abelhas que estão voando vão entrar na caixa, este metodo gera menos impacto nas suas caixas jaque uma caixa doa discos e a outra doa campeiras.
     A alimentação entra no segundo dia pós multiplicação e deve se repetir duas vezes por semana.
     Ai é só aguardar a natureza fazer seu show  e se tudo correr bem dentro de mais ou menos 20  dias vc terá uma nova colonia de mandaçaias
    Se o meliponicultor tiver só uma caixa recomendo ele cuidar muito bem desta e só multiplicar quando tiver pelo menos 2 caixas de cada espécie.



caixa vazia

Caixa preparada para receber os discos de cria da matriz 1

Com os discos

Cobrir os discos com cera

Vedar a caixa com fita e colocar plastico transparente
*Em caso de duvida recomendo contactar um meliponicultor experiente, não faça com duvida tenha 110% de certeza do que esta fazendo, Lembre Se você é responsável pela vida de suas abelhas!!!




sexta-feira, 21 de março de 2014

Técnica de manejo #2 Mudança de Local

     Muitos meliponarios estão instalados na zona urbana, por vários motivos é necessário mudar uma caixa de lugar, nesta hora o meliponicultor passa por mal bocado já que o correto é levar a caixa para bem longe, mais longe que o raio de voo da especie que ele quer mudar, e aguardar no minimo 30 dias.... Até multiplicações são inviáveis se você não tiver um local mais afastado, alguns falam em 10, 15, 20 metros dependendo da espécie, ai fica a pergunta todo mundo tem esse espaço disponível ?


Meliponario Nativas Brasil


Caixa de uruçu (scuttelaris) com tela na entrada
    Eis uma técnica que vai possibilitar fazer uma mudança de local  sem precisar retirar a caixa de seu meliponario, com a mesma técnica em uma multiplicação você pode pegar campeiras de uma caixa colocar na caixa ao lado e elas não vão voltar nem saquear, é muito simples o que você vai precisar é de uma tela de ferro, pode ser aqueles ralinhos de pia, um grampeador ou fita crepe, basta  fechar a caixa que você quer mudar de local por 3 a 4 dias, desta forma é gera um stress passageiro no enxame, quando soltas elas fazem um novo voo de reconhecimento e não voltam mais para o antigo local de origem.
   No caso de multiplicação não ocorre saque pois pelo tempo que ficaram fechadas elas perdem o feromona real, depois de aberta mesmo uma de suas irmas não serão reconhecidas pois estas possuem o feromona real. Essa técnica também da tempo para que as abelhas organizem a casa minimizando ataque de forídeos e outros predadores.
    Testei esta técnica de mudança de local com  jatai´s e mandaçaias em multiplicação usei em uruçu e mandaçaia,  nenhuma das ocasiões as abelhas voltaram.

Caixa mais clara doou campeiras, sem saque "no problem"
*A entrada da caixa tem que ser fechada com algo que permita a entrada e saída de ar, não pode ser fechada por completo com pena de matar as abelhas.
* É muito importante que a caixa tenha reserva de alimento, no caso de uma multiplicação o meliponicultor tem que alimentar internamente.

domingo, 16 de março de 2014

Árvores Brasileiras

    Compartilho com os amigos estes excelentes livros, quem nunca quis identificar uma árvore onde as nossas abelhas visitam suas flores?
    Todo meliponicultor tem como dever plantar arvores, segue guia de arvores nativas com identificação, época de florescimento, método de plantio etc. São 3 volumes com muitas fotos e informações da flora brasileira + Um volume com as Arvores exóticas normalmente encontradas no Brasil.
    Para abrir basta clicar no nome abaixo das fotos. Boa leitura


















Padronizando

     Com o intuito de facilitar o manejo, todas minhas caixas terão uma medida padrão.
     Estou usando para mandaçaias 15x15x7,5cm, uruçu 20x20x10 interno e Uruçu amarela  18x18x10, todas modelo IMPA  com 2,5cm de espessura em pinus, com separadores entre as alças.
     A principio tive muita dificuldade em cortar a madeira e as primeiras caixas ficaram fora de padrão, resolvi este problema comprando uma taboa de Pinus com 30 cm de largura e pedi para cortar quatro sarrafos de 7,5 cm depois foi só marcar e cortar a peças para montar a caixa.
Peças já cortadas
   Apos todas montadas passei duas generosas demãos de verniz natural, com um dia de secagem entre as demãos...



    Próximo passo foi colocar os separadores nas alças, feitos de chapas de PS de 0,5cm de espessura, encontradas em lojas de materiais para comunicação visual.



    O fundo é uma peça simples com a dimensão exata da caixa, os pezinhos fiz com madeirinha para faixa, também comprado em loja de materiais para comunicação visual.

Madeirinha para faixa e fundo cortado 
Fundo já com os pezinhos, e aplicado o verniz natural


Aqui caixa já abitada


Dicas
* Compre a taboa e peça para cortar na medida que você precisa 7,5 cm, 10 cm ....
*Aplique o  verniz natural com prazo de um dia entre as demãos, de dois dias de secagem no minimo para povoar a caixa, se este prazo não for respeitado você pode matar suas abelhas intoxicadas com o álcool que ainda esta na madeira evaporando.
*Para fazer separadores use o Material conhecido com "PS" ele é vendido em chapas, é encontrado em lojas de materiais para comunicação visual, custa em minha cidade R$ 16,00 a chapa 2m x 1m x 0,5cm.
*Para os pezinhos use madeirinhas para faixa, vendidas em lojas de materiais para comunicação visual , custa em minha cidade R$12,00 o fardo com 50 madeirinhas com 80 cm cada uma.









quinta-feira, 6 de março de 2014

Visita

   Dia 02/03/214 recebi a a visita de um grande amigo Luiz Sergio, do meliponario Nativas Brasil, Graças ao amigo sou meliponicultor hoje, adquiri em seu meliponario minha primeira melípona uma Mandaçaia.
    Foi uma tarde muito boa de muito aprendizado, gosto de receber e fazer visitas, sempre temos situações e técnicas a compartilhar.


Eu de azul e o Mestre Luiz e a minha parceirinha Mary ao lado da Rufventris 

    Para o seminário deste ano aqui na cidade de Franca estou planejando um encontro de amigos, reunindo só a nata da meliponicultura aqui no Meliponário Três Colinas.
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