Geralmente a cera é usada pelas abelhas na construção das células de
crias, no caso ela não seja trabalhada pelo meliponicultor servida natural, a
maior parte é usada pelas abelhas nos potes mel e de pólen. A
cera processada, as abelhas usam na formação das células de crias a qual é a
grande responsável pelo
rápido desenvolvimento dos enxames novos e das matrizes, o que sempre falo que
a cera fornecia aos enxames será o acelerador da evolução dos enxames, lógico
que não só ela isolada fará milagre, mas é um dos pontos chave.
Para termos fazer uma relação, as abelhas Apís melífera gastam de 7 a 8 litros de mel para fazer um quilo de cera, um gasto muito grande de mel e energia, porque então não facilitarmos a vida das
nossas melíponas.
Pra quem esta começando agora costumo dizer da seguinte forma, que a cera para as abelhas são
como tijolos na construção de uma casa, imagina se para construímos nossas
casas tivéssemos que fazer os tijolos que seriam usados na construção. demoraria muito né? E quando pegamos os tijolos prontos aceleramos o processo, assim é para
elas, as quais eu já forneço cera dentro da caixa para evitar ate mesmo o
transporte, desta forma a evolução e o trabalho interno pode ser visto de um dia para o
outro. Veremos na prática, o resultado.
As fotos mostradas são de um enxame
meu de boca de renda, em uma caixa INPA medida interna de 18x18 cm, com 10 cm
de altura cada alça. Este é um enxame recém divido, as crias sendo posta e
sobre elas não tendo o invólucro de cera e percebemos que a cera doada a caixa
já foi trabalhada, então está na hora de doar mais cera.
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Fig. 1 |
No estado do ninho na Fig. 1, devemos fazer da seguinte maneira, a cera é colocada sobre os discos deixando espaço para que os discos de cria continue a subir, não atrapalhando o desenvolvimento do enxame Fig. 2.
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Fig. 2 |
No dia seguinte abrindo a caixa para realizar a inspeção e para tratar
dos enxames, já podemos ver o resultado da cera doada, na Fig.3
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Fig. 3 |
As setas na Fig.3
podemos ver dois novos potes de mel já feitos da cera e parte da cera sendo
usada como invólucro das crias. Provando ai à utilização da cera no processo
rápido da evolução do enxame.
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Fig. 4 |
Na fig.4, podemos
ver o enxame recém divido com 38 dias,com os discos de cria chegando a tampa, dentro desses 38 dias elas fizeram 6 discos contendo entorno de 300 a
350 crias por disco.Podendo se dizer uma rápida evolução, a qual a cera tem um
papel fundamental para o enxame, quando já doada internamente.
Obrigado ao amigo e meliponicultor Elison
Costa, pela oportunidade de publicar no seu blog, onde estou podendo passar um
pouco do que sei e do manejo o qual eu utilizo. Grato, obrigado mais uma vez!
Nota: Os agradecimentos são todos meus pela valiosa contribuição ao blog, recebida do amigo Henrique Dias (Riquinho), fique a vontade para mais contribuições.